quinta-feira, 5 de maio de 2011

Dia 11



Bem, hoje é o dia do álbum que você gosta(ria) de ouvir em um coffe shop. Quem quiser saber mais, veja o post anterior.

Não costumo frequentar cafés e congêneres, pois, no Brasil ou melhor, em Brasília, mundinho que conheço razoavelmente bem, Café, como o Martinica, é local onde a inteligensia canganda vai expor todo seu conhecimento sobre as mais diversas facetas sociais. Eu não tenho saco para aguentar tanta gente de óculos de grau com uma cópia de Foucault (ou Deleuze ou Todorov ou qualquer intelectual estrangeiro da moda), muito embora goste muito de tomar expresso e falar merda.

Meu critério para hoje foi imaginar músicas de um artista que eu gostaria que estivesse presente enquanto discorro sobre a microfísica do poder entre os cidadãos do Areal com o meu mocaccino:




Eu costumo escutar o terceiro álbum da Norah Jones, Not too late, em um dos lugares onde almoço, então não foi difícil projetar a situação em outro contexto. E, convenhamos, Norah Jones funciona para quase tudo - inclusive, talvez ela fosse a pessoa com mais conteúdo em todo o Martinica). Aliás, ela é tão boa que vai ganhar dois clipes deste CD aqui:



Os runners-up de hoje:

Arcade Fire - Funeral (primeiro CD -fodástico- do grupo mais cool saída do Canadá. O fato de ser a banda não-mainstream mais conhecida reforça sua propriedade para um ambiente pseudo-intelectual);
Alanis Morissette - Unplugged (outra canadense legal).

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