quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Viscoelástico



 

Hoje inicia-se uma nova era para mim e meu Unido Estável... a era do travasseiro da Nasa, o chamado viscoelástico. Vamos ver se amanhã eu acordo e vou trabalhar, ou acordo e vou buscar meu atestado médico e inicio sessões de fisioterapia... veremos...

Acho que o colchão de tal material deve ser muuuuiiiito bom, imaginem seria basicamente voltar ao aconchego do útero materno!!! (óbvio que a opinião é sem embasamento científico nenhum.)

Aguardem...


Atualização: bem demorou, mas como diz na embalagem: tem que aguardar até 7 dias para que o seu corpo se acostume com um novo travesseiro. Então o lance é o seguinte: no rpimeiro dia de uso eu até me atrasei para o trabalho, só estou com um pouco de dor na nuca (ha, ha...) mas é porque andei dormindo de barriga para cima e, o tal travesseiro, é um tanto mais alto que o meu velho de guerra (que eu já estava usando dobrado!!). Fora ele ter um cheiro meio adocicado enjoativo (ainda) é um bom invertimento, muito bom aliás!!!


Quinta-feira, uma canção



The Trooper – Iron Maiden

(Harris)

You take my life but I take yours too
You fire your musket but I run you through
So when you're waiting for the next attack
You'd better stand there's no turning back.

The bugle sounds and the charge begins
But on this battlefield no one wins
The smell of acrid smoke and horses breath
As I plunge on into certain death.

The horse he sweats with fear we break to run
The mighty roar of the Russian guns
And as we race towards the human wall
The screams of pain as my comrades fall

We hurdle bodies that lay on the ground
And the Russians fire another round
We get so near yet so far away
We won't live to fight another day.

We get so close near enough to fight
When a Russian gets me in his sights
He pulls the trigger and I feel the blow
A burst of rounds take my horse below.

And as I lay there gazing at the sky
My body's numb and my throat is dry
And as I lay forgotten and alone
Without a tear I draw my parting groan

Falta menos de um mês! Preparando-me para o show inédito do Iron Maiden, uma pequena amostra do que nos espera no estádio Mané Garrincha aqui em Brasília. A donzela de ferro é uma banda que dispensa apresentações. É uma banda em que o heavy metal encontra uma coesão perfeita entre os seus elementos. O baixo de Steve Harris tem uma pungência inimitável. A empolgação de Bruce Dickinson não tem paralelo, ele corre o tempo todo! A guitarras tem riffs perfeitos para uma boa sessão de Air Guitar. The trooper, assim como Run to the Hills, é uma daquelas músicas que incendeiam qualquer platéia.


Semana que vem tem mais.


quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Sabonetes e os limites da coerção



Começo por reduzir (e existiria outra forma de análise?), existem três tipos de propaganda: as que nos tratam como pessoas normais; as que nos induzem ao sonho, a forma tradicional; e as que nos deprimem, uma espécie de exacerbação doentia da máquina de sonhos.
A fórmula mais comum nos transporta para o campo das idéias, da perfeição; dos corpos, mentes e vidas perfeitas: tudo o que desejamos. Me corrijo... O que todos deveríamos pensar que desejamos. Aquele lengalenga sem defeitos do american dream. Do artificialmente belo e feliz. Para resumir, Barbie e Bob numa mansão em Malibu, com um familiar Volvo último modelo e um Mustang vermelho conversível na garagem. Tudo sorrisos, sem preocupações ou falhas. Mundo inalcançável para qualquer um. Isso ainda vende, inegável. Quem não quer ser Apolo e viver no Olimpo? Quem não quer ter um Cartier, roupas de marca, dirigir um Jaguar e morar na Park Avenue? Ter status, altura e peso, cara e proporções idealizadas? Tudo isso está disponível, graças à democracia moderna, desde que tenhamos dinheiro e disposição para comprar. Mas tanto tempo de exposição talvez tenha tornado parte dos consumidores imune a tal forma de comunicação. Muita coisa mudou desde a invenção do controle remoto. Levando a forma tradicional a apelar para a velha “sutileza” do merchandising (alguém pode me contar quantas vezes a marca Fedex aparece em “O Náufrago”?), aos rumores do marketing viral e buzz marketing, a exploração das novas mídias, ou simplesmente a hipocrisia descarada do marketing social.
O que nos leva às propagandas que nos tratam com respeito, nos admitem como normais, humanos falhos. Doves e outros exploram o nicho. A linha de campanhas da marca de cosméticos é admitida fenômeno, uma “nova maneira de se fazer propaganda”. Mas imagino que sua força está no ineditismo, e se o grosso da indústria adotar o modelo, as vendas cairão. Afinal, pessoas satisfeitas compram menos. Sem contar o risco existente de, depois de todo aquele esforço para se demonstrar bonzinho, social e ecologicamente responsável , a verdadeira natureza (ou sua falta) do negócio seja revelada.
Nos debruçaremos sobre a terceira, a forma de propaganda que nos diminui. A pior forma. Já muito usada, mas tenho medo de que esteja se tornando mais comum. A do tipo que não nos quer, de maneira quase ingênua, além, como Apolos ou Dianas, mas que tentam nos rebaixar do estado em que nos encontramos, indo direto contra nossa auto-estima, nos entupindo de culpa e medo de maneira mais explícita e violenta. Responda você, consumidor: Escovou os dentes ao acordar, mas comeu um pão de queijo no café da manhã? Cuidado. Tem seus filhos brincando no parque, com toda aquela areia carregada de vermes e bactérias, sem que ele esteja protegido por determinada marca? Todas aquelas perguntas que, de maneira subliminar (não no sentido conspiratório, mas no de falta de consciência crítica, perdida em algum lugar na velocidade e caos da vida moderna), nos colocam explicitamente em cheque, como bostas, sem ter outra alternativa senão adquirir o produto que nos oferecem. São essas as mais perniciosas formas de vender.
“A insatisfação faz comprar” é a principal fórmula do marketing em forma de anúncio, nada de novo até aí. Mas existe bastante diferença entre o “você poderia ser perfeito” da propaganda ordinária do “é melhor você me comprar para deixar de correr perigo (ou de ser medíocre)”. Ambas possuem a mesma essência, o que muda é a intensidade; enquanto uma é insinuante, a outra é coercitiva. É mais violenta. Beira a extorsão.
Indignação, zapping e aceitação das imperfeições são nossa resposta para a mensagem excessiva, o que faz a maneira ortodoxa de fazer comprar perder eficiência. Podemos estar começando a ficar imunes. O estilo Dove é clara adaptação; de maneira hipócrita ou não, admite nossa realidade imperfeita e procura nos poupar de culpas e neuroses; mas, como dito, se usado em larga escala, é provavelmente inadequado para a manutenção do nível absurdo de consumo em que chegamos. Para o mercado não resta outro caminho senão aumentar a dose, no aprimoramento das técnicas de exploração de medos e angústias (fabricados ou exacerbados artificialmente) de maneiras mais sorrateiras, para que continuemos a comprar e vender como sempre fizemos, de maneira descabida.
Os efeitos disso só saberemos depois, quando uma nova geração de inseguros e neuróticos começar a surgir. Alguém se identifica? Eu sim.



terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Prévia dos principais filmes de 2009



Esta é uma prévia dos principais filmes que serão lançados em 2009. Este clipe foi transmitido após a cerimônia no Oscar.

visto aqui.


segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

Resultado...



oscar2009-poster

Este é o resultado do bolão informal dos Pardos...

Sarah - 8 acertos (filme, ator, ator coadjuvante, atriz, atriz coadjuvante, direção, roteiro adaptado, animação)

John - 4 acertos (atriz, atriz coadjuvante, animação, direção de arte)

B. S. - 4 acertos (filme, ator, ator coadjuvante, direção de arte)

Argentina (substituindo SR. Gris) - 4 acertos (atriz, ator coadjuvante, diretor, direção de arte)

François-e - não preencheu cédula de votação!!...

Pagamento em restaurante a ser escolhido...

(votação auditada por John, Sarah e meu Unido estável)

Resultado do Oscar aqui.

PS: encontrei uns parentes!!!


sábado, 21 de fevereiro de 2009

Simpsons HD



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Pela primeiro vez Os Simpsons irão passar HD na tv, bem pelo menos lá no deep north...

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Para B.S. em sua sexta-feira...



 

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PS> sei que a imagem está péssima, mas foi a única verão original da música que eu achei no tubo...

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Dell Inspiron Mini 9



 

Ontem (20/02), foi lançado oficialmente no Brasil o netbook da Dell. O Inspiron Mini 9 tem tela de 8,9 polegadas, processador Intel Atom de 1,60 GHz, disco rígido SSD de 8GB, webcam de 1,3 MP, Windows XP e teclado em português. Uma boa configuração por R$ 1.379,00, sem o frete.

Um belo brinquedo ^^

Sou meio suspeito para falar por que sou uma espécie de “Dell fan-boy”. É uma marca que está sabendo se reinventar com produtos interessantes e competitivos. Ainda não compraria um por que acredito que o preço pode baixar um pouco mais ainda, se pensarmos que nos USA o valor da mesma configuração fica em torno de $ 300,00. A crítica que faço a Dell do Brasil é a pouca variedade de escolha das configurações dos seus produtos. No site americano, há uma infinidade de opções de cores, de hardware e software (inclusive o Ubuntu linux) e de acessórios que nem de longe é seguido pela filial brasileira. Mais informações aqui e aqui.

[suspiro] Mas que seria legal escrever meus posts de um seria… [/suspiro]


quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Quinta-feira, uma canção



 

Pela hora que escrevo (22:30) já é quase sexta-feira, mas como sou compromissado com o nosso “coletivo” está aqui a nossa música da semana. Hoje, Morrissey:

" Something Is Squeezing My Skull "

I'm doing very well
I can blackout the present and the past now
I know by now you think I should have straightened myself out
Thank you good day

Oh, something is squeezing my skull
Something I cannot describe
There is no hope in modern life

I'm doing very well
It's a miracle I've made it even this far
The motion of taxi's excite me
when you feel it, but not rightly

Oh, something is squeezing my skull
Something I cannot describe
There is no love in modern life

Oh, something is squeezing my skull
Something I can't fight
No true friends in modern life

Diazapam
Valium
Tarmazpam
Lithium
HRT
ECT

How long must I stay on this stuff?

Please don't give me more
Please don't give me more
Please don't give me more
Please don't give me more

 

Morrissey foi o vocalista da mítica banda Smiths. Com o fim da banda seguiu seu caminho em uma carreira bem prolífica e conquistou novos fãs, além dos oriundos da sua ex-banda. Personalizou o seu estilo com outros traços, carregando um pouco mais daquele pessimismo do pós-punk dos anos 80 pelos quais os Smiths eram conhecidos. Conhecido por ser um excelente letrista, seu modo de cantar é unico e inimitável. Também provou saber dar ótimos títulos para suas canções como esta de hoje, constante do seu novo disco Years of Refusal.


Fica aí a dica.


quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Lixo indahouse




Ainda veiculado na TV brasileira,
“The Fresh Prince Of Bel Air” (Um Maluco no Pedaço), tem um tema de abertura que Will Smith deve se envergonhar até hoje.




Um outro programa terrível que você também pode ter o azar de assistir por aqui é o “Kenan and Kel”; mas a abertura, feita pelo rapper Coolio, não tem comparação.




É isso por hoje. Boyakasha, respect.

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Os músicos também precisam comer...



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Bem estes clipes são a prova de que alguns músicos precisam ganhar dinheiro, desesperadamente.

Até que a versão do Twisted Sister para as músicas de natal não ficaram ruins, tem muito a ver com o estilo deles, acho que até já baixei este disco, mas ele não foi muito bem aceito no natal da minha casa lá do sul... nem sei porque???

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domingo, 15 de fevereiro de 2009

Ícaro e a seta




Para o alto e avante”, é o que o super-homem sempre dizia quando ia salvar os gatinhos dos galhos das árvores. Gráficos existem para que o final daquela pequena linha seja voltada sempre para cima. Balanços, PIBs, superavits, rendas familiares e não sei o que mais; tudo deve apontar para o alto, sem limites. CEOs das grandes, governantes de primeiro e os pobres dos cidadãos, todos concordam, grandes-homens e aspirantes.

Mas pensando racionalmente, aonde esse destino vai dar? Não...Não vou tentar fazer disso manifesto contra o derretimento das calotas polares, o absurdo contraste causado pela riqueza mal dividida e o famoso bolo do Delfim, muito menos me aprofundar nos motivos da nova depressão econômica. O ponto que eu quero abordar é mais abstrato: É realmente possível almejar o crescimento infinito num mundo em que os recursos são limitados? Podemos realmente confiar cegamente na natureza criativa de nossa academia e acreditar que para cada dilema malthusiano uma revolução verde irá naturalmente ser desenvolvida para resolver todos nossos problemas e assim continuarmos crescendo indefinidamente?

Exemplo: se a obesidade foi identificada como um dos maiores males da sociedade moderna, devemos desenvolver novas linhas de produtos diet para passarmos a consumir sem culpa duas vezes mais? Ou, por outro lado, simplesmente reduzir nosso consumo de hamburgueres e afins? Redução ou estabilização do consumo é sempre alternativa desconsiderada, como se não existisse outro caminho senão o trilhado pela ideologia dominante: Para o alto e avante. Devemos ir de bicicleta, de transporte público para o trabalho? Ou dirigir um SUV, permanecer horas engarrafados no trânsito, gastando litros e litros de gasolina, para no final do dia de labuta caminhar nas esteiras das academias e queimar as calorias dos bamburgueres comidos apressadamente durante o almoço (tempo é dinheiro). Excesso que, devido à otimização do uso de energia da vida moderna, do leve pressionar dos pedais do possante V8 automático, do prático subir e descer por escadas rolantes e elevadores, é inevitavelmente depositado em nossas barriguinhas.

O mesmo pensamento serve também para as grandes organizações, corporações ou governos. Não ouço um dizer: tranqüilo, chegamos a um ponto aceitável, nosso objetivo agora é estabilizar e manter o nível de desenvolvimento que adquirimos. Dirão que num mundo competitivo estagnação é morte. Mas aonde chegaremos se continuarmos a almejar o sol sem limites? Aliás, no universo corporativo, a noção de desenvolvimento desenfreado e predatório leva somente a duas alternativas: o oligopólio (a gangue de tubarões) ou o monopólio (o tubarão alfa que comeu todos os outros); para países esse caminho termina levando ao imperialismo e à dilapidação dos direitos trabalhistas, tudo para que os números não fiquem no vermelho. A economia, os balanços, as bolsas crescem, e tudo isso é muito bom para aquilo que chamam de mercado. Os grandes acionistas podem ganhar potes de dinheiro se as ações da empresa investida sobem porque os engravatados concluíram, como bons garotos de Chicago, que a solução é o paradoxo onde todos podem trabalhar com salários e condições de chineses (podemos mudar nossas unidades de produção para Tijuana, e daí?) e consumir como americanos. E se conseguíssemos vender e revender hipotecas de imóveis já hipotecados como se fossem a melhor das aplicações? Os governos também podem dar uma ajudinha a oligarcas e latifundiários para que produzam resultados que favoreçam a balança comercial e que a seta aponte para cima. Dizem que tudo isso se reverte em emprego, como se emprego fosse essa espécie de semi-escravidão que oferecem para boa parte dos trabalhadores. As grandes federações empresariais não raramente usam o argumento como barganha, e com o aval dos sindicatos, quem diria. Trabalhemos todos como chineses e consumamos como americanos...

A verdade é que uma estabilidade confortável (para todos: indivíduos, organizações, países) deve ser procurada, e os excessos da economia hiper-consumista e predatória abolidos. Alguns (como eu, admito) devem reduzir seu nível de consumo. Nações, especialmente as desenvolvidas, o mesmo; mas sem abrir mão de suas conquistas sociais. E a própria mentalidade de que mais é melhor deve ser eliminada de nosso ideário. Políticas deveriam ser formuladas para se alcançar um grau de desenvolvimento justo para todos, e a partir daí estabilizado; e não voltadas para metas infinitamente crescentes. Não é preciso ter doutorado em economia para perceber que estamos muito próximos do teto; o ambiente e a economia dão claros sinais disso. Não é mais hora de se pensar em crescer, mas sim em dividir. A adolescência da humanidade chegou ao fim, chega de ambições desmesuradas de poder, glória e riquezas; a maturidade nascente deve nos guiar para a estabilização, pois é o único caminho para uma existência longa e prazerosa.

Ícaro caiu porque na sua altivez juvenil rumou para o sol, desejando o clímax, e as asas produzidas por seu pai, Dédalo, feitas de cera, derreteram com o calor da proximidade do astro. O pai, mais esperto, preferiu a altitude de vôo ideal, estável, nem muito alta ou baixa, chegou a seu destino. Já Ícaro se espatifou numa ilha do Egeu.

Pela própria natureza deste blog: caótica, pós-moderna, “movediça” e holística, não consigo conter minha vontade de concluir este post em estilo Deepak Chopra, e ao mesmo tempo prestar homenagem à fantástica Gloria Perez e sua grande obra “Caminho da Índias” através de uma pequena parábola mística muito conhecida vinda daquelas bandas:

Sidarta Gautama, o Buda, em sua busca pela iluminação, durante uma época resolveu adotar radicais práticas ascetas, entre elas um rigoroso jejum. Quando estava totalmente debilitado pela privação, ele, que já tinha experimentado toda a fartura como príncipe, percebeu no rio um barqueiro que ensinava a seu discípulo os segredos de um instrumento de cordas: se muito frouxas, o som produzido era ruído, mas se muito esticadas elas se partiam. Para que a harmonia fosse alcançada as cordas deveriam estar ajustadas de maneira que não estivessem demasiadamente frouxas ou apertadas. O insight aconteceu e Buda percebeu que nem a escassez ou o exagero seriam caminhos para a iluminação. Equilíbrio é a chave. Esse é o caminho do meio.


PS: Essa história de Ícaro me lembra uma companhia de taxi aéreo cujo hangar eu via sempre quando saía do aeroporto da cidade, Ícaro Taxi Aéreo. Não seria melhor Dédalo Taxi Aéreo?


sábado, 14 de fevereiro de 2009

Da (nova) série: Livros para ter e nunca ler



 

Respondendo ao post provocador do B. S. resolvi dar minha contribuição ao debate. O livro que escolhi é um velho conhecido dos sebos e estantes, mas tenho minhas dúvidas se das preferencias de leitura de alguém:

 

Edmund Wilson

Rumo à Estação Finlândia de Edmund Wilson. Um livro muito falado e pouco lido. Tratam-se de ensaios do critico literário americano, sobre a história e os modos de se fazer história, no qual analisa as obras de Michelet, Marx, Engels, Trotsky e Lenin. Foi um pequeno best seller quando foi publicado no Brasil, e dizem que ajudou a sua editora recém-fundada, a Companhia das Letras, a crescer rapidamente. Talvez por isso seja tão fácil encontrá-lo. O que sei é que comprei meu exemplar em uma das feiras do livro de Brasília e nunca me dediquei realmente a lê-lo. Talvez motivado por este post o faça. Ou deixe para depois…


sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Livros para ter e nunca ler




Está é uma coluna para aqueles livros que, no momento de empolgação na livraria, compramos um livros que a humanidade (quem quer que ela seja) definiu como clássico, mas que eu, você e o cidadão ordinário não temos saco para ler.

Tenho alguns destes em minha prateleira. Falarei de dois que, na verdade, são apenas um: Ilíada e Odisséia (talvez sem acento pela nova reforma ortográfica). comprei da minha senhora, para evitar que ele caísse nas mãos malígnas dos donos de sebos, mas que, como (quase) todo clássico que tenho, serve apenas para impressionar meus amigos bebuns.

E vocês, quais os clássicos de enfeitar estantes favoritos?

Link



José Saramago falando sobre ateísmo:


O blog é bem bacana. Depois que se acostuma com o estilo do português vale a pena... 

Story of Stuff - Completo e legendado em português




+ 1 e ninguem ouve!



Com certeza voce ja fez um tour na The Corporation, ou teve um Encontro com Milton Santos. Se não sabe do que estou falando (GLOBATOTALIZAÇÃO) assista:

História das Coisas (ou Metas para... 1950? )


RE
duza
utilize
cicle.

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Quinta-feira, uma canção



El Presente - Julieta Venegas

Ya sé lo que te diga no va hacer suficiente
Ayaya yay ay
Y lo que tú me entregues dejará pendientes
Ayaya yay ay
Quien nos dice qué, la vida
Nos dará el tiempo necesario
Toma de mi lo que deseas
Como si solo quedará

El presente es lo único que tengo
El presente es lo único que hay
Es contigo mi vida con quien puedo sentir
Que merece la pena vivir

Con el mundo, como va se nos acaba todo
Ayaya yay ay
La intempestad y la calma casi son la misma cosa
Ayaya yay ay
Y nos dice que, la vida
Nos dará el tiempo necesario
Toma de mi lo que deseas
Como si solo quedará

El presente es lo único que tengo
El presente es lo único que hay
Es contigo mi vida con quien puedo sentir
Que merece la pena vivir

El presente es lo único que tenemos
El presente es lo único que hay
Es contigo mi vida con quien puedo sentir
Que merece la pena vivir

Ya sé lo te diga no va ser suficiente consuelo
Que perder este lugar
Que amamos y destrozamos

El presente es lo único que tengo
El presente es lo único que hay
Es contigo mi vida con quien puedo sentir
Que merece la pena vivir


Ritmo romântico latino esta semana. Julieta Venegas, cantora do México razoávelmente desconhecida por estas plagas, mas um enorme sucesso nos outros países da América Latina, é comparada a nossa Marisa Monte, pelo estilo de cantar e pelo apelo cool. Marisa Monte, inclusive, faz uma ótima parceria com Venegas na música "Ilusion", em que canta em português, no bom disco Unplugged Mtv, do qual também foi retirada a música de hoje. O som é bem gostoso de ouvir, com um toque divertido do acordeon, que lembra um pouco músicas infantis.

Confiram no video abaixo:




quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

The Perry Bible Fellowship



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A Fantástica Fábrica de Vinas...


E Transformers...


achado em The Perry Bible Fellowship
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terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Para entender Lost S05 E04



 Não assista se você ainda não viu a quarta temporada inteira e os três primeiros episódios da quinta!!!



achei aqui: Comentando Séries


MON





tirada na terrinha lá do sul...


Meia-noite em Macondo




Terminei de ler ontem, depois de muuito tempo, Os Filhos da Meia-noite (pela nova reforma, com ou sem hífen?), de Salman Rushdie. Excelente leitura, mesmo o livro tendo 600 páginas. De imediato, algumas coisas me chamaram atenção: em primeiro lugar, a habilidade do autor em contar a história de Salim Sinai, menino-metáfora da Índia independente. Não consigo nem vislumbrar todo o trabalho de Rushdie deve ter tido para narrar os principais pontos do passado recente indiano "literariamente redondo", sem furos, com densidade; de forma que, um leitor menos atento (embora seja pouco provável, pois em todo momento o autor-personagem lembra a imbricação de sua biografia com a de seu país) ficaria entretido com uma texto primoroso de literatura fantástica.

Ontem fiquei com vontade de reler Cem anos de Solidão, do García Márquez, sobretudo porque achei os dois livros parecidos. Ambos fazem uso de uma narrativa implausível para contar a história de uma família que, no fim, é o próprio povo. A dialética está presente nas duas obras: passado e presente se confrontam para surgir o futuro. Tradição e modernidade lutam e, ao final, acabam por se unir, pois, para os dois autores, seus respectivos países só fazem sentido se os hábitos seculares sejam readaptados. Enfim, muita lingüiça pra dizer que os dois livros são fodas. Valem mesmo a leitura.


quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Quinta-feira, uma canção




Primeiro de Agosto - Transmissor

Já não passo o tempo sem contar
Janeiro, tudo fora de lugar
Fevereiro é só escombros
Março, um maço gasto e eu não me acho

Mas eu vou tentar, em outro lugar
Abriu o peito pra não mais entrar
Maio, mais que um mês pra me lembrar
e eu não sei, não me lembro
Junho, julho, eu juro
Eu vou tentar em outro lugar

Primeiro de agosto, esqueci o teu rosto
foi como voltar a respirar
Veio setembro e eu já nem me lembro
motivos pra não chorar
Primeiro de agosto, esqueci o desgosto
um novo motivo pra ficar
Outubro, novembro, espero dezembro

Já não passo o tempo sem contar
E o mundo inteiro fora de lugar
E eu não sei, não me lembro
Junho, julho, eu juro
Eu vou tentar em outro lugar

Primeiro de agosto, esqueci o teu rosto
foi como voltar a respirar
Veio setembro e eu já nem me lembro
motivos pra não chorar
Primeiro de agosto, esqueci o desgosto
um novo motivo pra ficar
Outubro, novembro, espero dezembro

Primeiro de agosto, esqueci o teu rosto
Veio setembro e eu já nem me lembro
Primeiro de agosto, esqueci o desgosto
Espero dezembro, espero dezembro...


No espírito indie da semana, uma banda de Belo Horizonte formada por músicos experientes da cena local. Com um potencial radiofônico bem forte, a música de hoje se vincula imediatamente a tradição do BRock, de bandas como Legião Urbana e outras sonoridades oitentistas, apesar de claramente soar como as bandas atuais do rock dos anos 00.  

Pra quem tiver interesse, o Myspace dos caras é aqui.

Dica do programa Auto-falante, da Redeminas.


terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Esperanto nas novelas




Hoje, no período da tarde, fui atacado por fanáticos defensores do Esperanto, que a consideram como solução para todos os problemas de comunicação da humanidade. Como é de notório conhecimento, esperanto não passa de uma língua fake do naipe do Klingon e do Élfico. Mas, depois de muita reflexão, acho que há um local onde ela pode ser usada sem maiores danos: nas novelas da Globo escrita por Glória Peres. Explico.

Estava a jantar no Bob's quando começou a bendita "Caminhos da Índia". Uma das personagens principais - eu acho - Juliana alguma coisa (a mulher Boa), que trabalha com telemarketing, atendeu o telefone. Ela, que falava em português, atendeu à ligação em inglês. Tudo bem, supondo que ela fale hindi (ou alguma outra língua oficial do país), acho um recurso natural de dramaturgia. Só que o problema rola quando ela atende uma ligação de um brasileiro e fala em português! Ou seja, ou ela fala três idiomas (hindi, português e inglês), ou o cara fala hindi .

Sei que para maioria de vocês isto não deve incomodar, mas acho abominável "situações linguísticas "como esta e a do filme Widowmaker - onde Liam Neeson e Harrison Ford são russo falando em inglês...com sotaque russo.

Solução para tais "situações": deixar claro que todos na novela/filme falam Esperanto. Evita furos no roteiro, não ofende o espectador e deixa o Esperanto no hall de línguas do mundo da fantasia.

Pensem nisso.


Protesto pró Esperanto !!!



Em apoio ao Sr. Gris...

esperanto na wiki


Zé do Caixão x dvd pirata



 

Muito engraçada a atitude do Mojica em relação aos dvds piratas!!!

Leia: Zé do Caixão autografa DVD pirata no centro de São Paulo


segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Bolos de casamento - Redneck style




Chega uma hora na vida de muitos casais na qual eles resolvem dividir o amor que sentem um pelo outro publicamente. Chamam isto de casamento. O belo casalzinho escolhe a igreja (ou templo religioso), a roupa, selecionam os convidados dignos de assistir a tão auspícioso momento, e decidem o que estes ilustres irão comer (nos Isteites, frango ou peixe; no Braziu cocrete de milho e empadinha sem azeitona). Merece destaque sempre o bolo, em geral uma bomba de açúcar em três camadas, com duas estátuas toscas representando os noivos no topo.

Neste mundo pós-moderno de realidade movediça, a moda agora é a customização do casório, em todos os aspectos. Com os bolos não é diferente. Muito interessantes são os bolos dos caipiras americanos, os rednecks ou white trash. Para melhor entendimento das obras de arte abaixo, é preciso lembrar que alguns símbolos da cultura redneck são armas, caça, cerveja (Budweiser ou Coors), caminhonetes, bonés, tosquice no trato com as femeas, muitos e muitos filhos. etc etc etc. Enfim, na wiki (em inglês) tem um resumo interessante.

Dica do Sociological Images