Sexta-feira a noite é dia (a noite é dia está certo??) de assistir Larica Total no Canal Brasil, apesar de ter um jeito meio tosco, é um programa muito bom, mesmo o Sr. Gris não concordando comigo, nele, você que é solteiro (ou não), e sem muito talento ou dinheiro para ser aquele cozinheiro gourmet que você gostaria, pode se virar muito bem neste terreno perigoso que é a cozinha. Ele ensina receitas, as vezes meio malucas como Moqueca de Ovo, até coisas muito básicas como o Arroz Infalível ou a singela Pipoca de panela.
O apresentador, chamado simplesmente de Paulo de Oliveira, é uma figura a parte, muito engraçado, apesar de em certos episódios eu achar que ele exagera um pouco na abertura, que é sempre uma historinha introdutória a receita, pela duração do programa (acho que uns 20 minutos, nem tem intervalo comercial) as vezes fica um pouco longa demais.
Tenho que confessar que minha simpatia pelo programa é um tanto afetiva, a cozinha (principalmente) e as receitas que ele faz me lembram muito amigo meu, ele morava em um apartamento no centro que tinha uma cozinha muito igual a do programa, até o armário da pia era parecido... (momento saudosista)
Quem não tem tv a cabo pode conferir algumas receitas no You Tube ou no blog do programa.
Notícia que saiu esta semana. O diretor de Tropa de Elite, vai dirigir um filme baseado em um thriller de Robert Ludlum, que criou a trilogia Bourne. O livro chama-se "Protocolo Sigma" e trata de conspirações de grandes empresas e nazistas (?) que perseguem o personagem principal por causa de segredos que o protagonista, Ben, teria supostamente guardado. Segundo as informações disponíveis até agora, o enredo vai se passar nos dias atuais.
A história parece comum para um filme de ação, mas a direção de Padilha é um dado muito interessante. Gostei de Tropa de Elite mais pela dinâmica do filme, da edição agil e vigorosa do que muito pelo tema. Sem o empecilho da polêmica, que não está descartada mas se torna um pouco mais distante do cotidiano das pessoas no caso desta adaptação, o diretor pode se firmar como um dos mais criativos e versáteis desta geração.
Out here the nights are long, the days are lonely I think of you and i'm working on a dream I'm working on a dream
Now the cards i've drawn's a rough hand, darling I straighten the back and i'm working on a dream I'm working on a dream
Come on!
I'm working on a dream Though sometimes it feels so far away I'm working on a dream And i know it will be mine someday
Rain pourin' down, i swing my hammer My hands are rough from working on a dream I'm working on a dream
Let's go!
I'm working on a dream Though trouble can feel like it's here to stay I'm working on a dream Well our love will chase trouble away
Alright!
[whistling interlude] That's professional whistling right there!
I'm working on a dream Though it can feel so far away I'm working on a dream Our love will make it real someday
The sun rise up, i climb the ladder The new day breaks and i'm working on a dream I'm working on a dream I'm working on a dream I'm working on a dream
Hey!
I'm working on a dream Though it can feel so far away I'm working on a dream Our love will make it real someday I'm working on a dream Though it can feel so far away I'm working on a dream And our love will make it real someday
Bruce Springsteen é uma verdadeira instituição do rock. Sempre lançou discos muito influenciados pela situação da política americana. Born in USA é um líbelo contra a guerra no Vietnã. Nos último anos lançou um album contra o governo Bush (o que não quer dizer também que foi o único) e agora um novo disco que parece contaminado pela euforia criada pela eleição de Obama.
Nunca fui muito ligado no homem, mas ele tem a "pegada". Vale a pena ouvi-lo.
Cinema e palavrão são associações fácies. Todo novo filme besteirol que é uma crítica de outros "besteiróis" se utiliza de uma profusão de sacanagens. Mas poucos são aqueles atores que tornam natural, e até bonito, os xingamentos. Abaixo estão três mestres:
3. Nicky Santoro (Joe Pesci) - O Olavo Bilac dos palavrões. Como disse Martin Scorsese, a "F-WORD" flui como poesia. Prova disso são seus personagens Joey La Motta (Touro Indomável) e Tommy DeVito (Os Bons Companheiros), bocas sujas de primeiríssima. Para coroar sua obra, escolhi um personagem mais recente, seu mafioso-traficante-sem-noção em Cassino, sobretudo por frases "fuck you, you motherfucker you". Não é à toa que foi o filme, à época, com o maior uso de fuck (422 vezes)
2. Tony Montana (Al Pacino) - Embora na lista de filmes com mais palavrões Scarface esteja lá embaixo, podemos atribuir a maior parte dos FUCK citados no filme ao traficante cubano interpetrado por Al Pacino (na época em que ele ainda não estava "interpretando no automático", ou seja, o mesmo papel sempe). Tony Montana era um cara problemático, boca suja e com excelentes frases (como esquecer a cena clássica dele, com uma metralhadora na mão, dizendo "Say hello to my little friend!"). Responsa pra caral...
1. Mooj (Gerry Bednob) - Embora os filmes acima usem mais palavrões, e tenham sido marcos da 7 arte (na minha concepção, antes que critiquem), o clímax dos xingamentos deve-se a um velhinho indiano no filme "O Virgem de 40 Anos". Mas por que um ator canadense inexpressivo, com pouco destaque no filme, encabeçaria esta lista? Sempre que o vovô Mooj aparece, podemos esperar pérolas como "[Sex] It's not about fucking and balls and pussies, it's about love", ou pela sua clássica expressão "Go fuck a goat", usado combinando ênfase, humor e desprezo pelo próximo na medida certa. O cara é tão responsa que tem um sítio explicando o significado de cada um de seus multifacetados palavrões. Mooj Rules.
E para vocês, quem são os personagens bocas-sujas que vocês admiram? ps: Algum dos coleguinhas do blog pode me dizer a diferença entre o tag filme e tag cinema??
Viver em Brasília é conviver com criações originais e criativas do melhor do modernismo brasileiro e também com bobagens arquitetonicas horríveis. Não sei por que existem tantos e tão pródigos exemplos (inclusive do nosso Oscar Niemeyer, mas isso é assunto para outro post), mas chuto que é o puro desleixo brasileiro e a mania de acreditar que qualquer projeto que se assemelhe a uma figura geométrica qualquer feito de concreto armado seja “modernista”. Vejamos este belo exemplo:
Este é o edifício da CEB (Companhia Energética de Brasília, empresa estatal que fornece energia elétrica no DF), no início da Asa Norte (aqui). Fico imaginando o que o arquiteto responsável pensou ao receber a encomenda:
- Ei, já temos aqui em Brasília semi-esferas, paralelogramos, paralelepípedos e até um em formato trapezoidal, por que não uma pirâmide???
- Genial! (estagiário puxa-saco)
- E se além disso ela for vazada e sem o topo? (arquiteto responsável)
- Genial!! (estagiário puxa-saco)
- E mais. E se ela tiver em volta um fosso, como nos antigos castelos medievais, sugerindo uma aproximação mística entre a Europa e o antigo Egito? (arquiteto responsável)
- Tri-genial (o estagiário puxa-saco era gaúcho).
Deu nisso:
Algum tempo depois algum chefe da companhia, cansado de esquentar a cabeça sob o sol de agosto para chegar ao prédio resolveu fazer uma marquise de policarbonato para a entrada principal. Baixando o espírito de Le Corbusier, quis fazer ele mesmo o desenho da fachada. Pensou, pensou e decidiu: Por que não um triangulo invertido?
Deu nisso aqui:
Ridículo.
Preferiria trabalhar consertando poste em dia de trovoada a ter que trabalhar ali…
Para não decepcionar ninguém farei esta postagem (sim, estou evitando o máximo possível usar expressões em inglês!!!) sobre cinema...
Acabei de assistir ao filme “A Fantástica Fábrica de Chocolates”, na versão nova do Tim Burton, e sabe que acabei gostando muito mais do que quando eu o assisti quando do lançamento, apesar de, na época, não parar de escutar/cantarolar a musica-chiclete que as marionetes cantam quando as crianças chegam na fábrica:
“Willy Wonka, Willy Wonka
the amazing chocolatier
Willy Wonka, Willy Wonka Everybody give a cheer!”
Bem, para eu, que sou de outra geração (ai, ai), a comparação com a versão antiga, que tinha o Gene Wilder no papel do dono da fábrica, é inevitável. Aliás, quando o filme de 1971 saiu em DVD comprei e assisti assim que eu pude, sob protestos da minha irmã que não é muito fã dele, só posso dizer que realmente crianças são ingênuas!! Nunca tinha reparado quanto o Willy Wonka de Gene Wilder é cínico, quando ele vê alguma das crianças em perigo, que o filme deixa subentendido que na verdade são armadilhas e não acidentes, ele expressa um olhar quase que prazeroso, como se mais uma parte do plano estivesse dando certo, quando você é adulto percebe que ele é um tanto sádico!!! Um horror!! (sempre digo eu as crianças sobreviveram aos anos 80!!)
Então, eu simpatizava muito com os Oompa Loompas anões de cabelos verdes e pele alaranjada eles eram mais infantis e cantavam aquela música com refrão grudento e fofo, eles eram um tremendo sucesso com a criançada, e a musica nunca passava dublada, sempre legendada, o que não nos impedia de “apreciar” a boa musica!!!
“Oompa loompa doompadee doo
I've got a perfect puzzle for you
Oompa loompa, doompadah dee
If you are wise you'll listen me.”
Os Oompa Loompas modernos não são tão carismáticos, bem acho que pode ser pelo fato deles serem replicados por computação gráfica.
Mas no geral, fora o meu apego saudosista e infantil ao filme de 1971, a Fábrica nova é muito mais atraente, principalmente para quem gosta do visual dos filmes do Tim Burton; e, segundo o que eu andei lendo pelos oráculos da net, bem mais fiel ao livro homônimo de Roald Dahl que o filme anterior. Dizem até que ele brigou com o estúdio e não liberou os direitos da continuação, “Charlie e o grande elevador de vidro”, por causa das alterações daquele filme.
Quem não lembra das cinco crianças que acham os tickets dourados para entrar na fábrica dos sonhos de qualquer criança do mundo: Augustus Gloop o glutão que cai no rio de chocolate, Violet Beauregarde que sempre me dava nojo com aquele chiclete sem gosto por ficar dias mastigando, ela incha muito após comer o chiclete que vale como uma refeição completa, Veruca Salt que é mimada demais pra seu próprio bem e é jogada no incinerador por ser considerada uma noz ruim (ou ovo ruim na versão antiga), Mike Teavee que eu sempre achei chatinho com aquele vício em tv (será que sou eu??) que fica reduzido por se tele-transportar para dentro da tv e Charlie Bucket que é um garotinho pobre, pobre...
Aqui você pode assistri ao trailer do filme antigo.
E aqui do novo, tendo como música tema a já citada lá no início da mensagem.
todas as imagens postadas aqui foram achadas na rede e as fontes podem ser acessadas clicando sobre elas.
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Na minha busca por dados para escrever este texto eu me deparei com uma bizarrice, a garotinha que representava a Veruca Salt, a criança mimada, no filme antigo tem um sitio muito estranho onde ela se proclama a Veruca original e tem uma galeria de imagens de itens de colecionador referentes ao filme.
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Aliá a Nestlé lançou, aproveitando a publicidade gerada pelo filme, uma linha de produtos chamada Wonka Candies que pode ser encontrada por aqui em algumas panificadoras e lojinhas de aeroporto, sempre por preços salgadíssimos!!! O único produto que eu experimentei foi uma bala chamada Gobstopper que muda de sabor a cada camada degustada, é uma delícia!!! Só achei que as embalagens das barras de chocolate podiam ser vermelhas como nos filmes e não roxas!!!
Gosto muito da história da Inglaterra. Sempre dividida entre as tensões constantes da tradição e da modernidade, conseguiu criar uma memória de um país que resolve as suas questões por meio de suas próprias instituições. Como Christopher Hill demonstrou em várias obras, não foi bem assim. Os séculos XVI e XVII foram especialmente tumultuados. A reforma protestante, que chegou por meio do próprio Estado no papel de Henrique VIII causou turbulências que só foram apaziguadas com a Revolução em 1640. Some-se a isto as ferrenhas disputas de poder tão comuns às realezas e temos o pano de fundo desta peça de Schiller, que assisti ontem. Engraçado que atualmente este período está em moda no cinema e na tv, o que se pode notar facilmente em séries como The Tudors e no filme A Outra.
Voltando a peça. O texto trata dos anos finais da vida de Maria Stuart (Júlia Lemmertz) a rainha escocesa, que presa em um castelo da Inglaterra após fugir do seu país, acusada de mandar matar seu marido e o seu amante, ameaça pela sua origem o governo de Elizabeth I (Clarice Niskier), filha de Ana Bolena, uma rainha forte mas insegura. A montagem manteve o texto clássico de 1800, traduzidos por Manuel Bandeira, com algumas formas mais arcaicas (que o torna um pouco cansativo), com um cenário minimalista e figurinos modernizados, mas com um sutil toque de época. Os ambientes são delimitados apenas pelo foco da luz, e os guardas do palácio é que fazem as mudanças no palco, em uma sacada bem interessante do diretor Antonio Gilberto. Quanto as atuações, eu gostei bem menos da Julia Lemmertz do que na peça anterior que assisti, Molly Sweeney. Em vários momentos sinto que podia ser um pouco mais contida, dando mais peso ao seu papel. Já a Rainha Elizabeth é poderosa e frágil, com uma expressão muito marcante de Clarice Niskier. Gostei muito do Conde de Leicester (André Corrêa), que oscila entre o cômico e o trágico com muita leveza e graça.
A peça é um tanto cansativa, já que tem a duração de três horas. Porém vale a pena, tanto para uma imersão a um estilo de teatro mais tradicional, e pelo próprio período histórico em que se passa. Volta-se para casa doido para algumas consultas na Wikipédia…
Onde: CCBB Brasília
Quando: Quintas a sábados 20:00h, domingos às 19:00h. Até 15/02.
Em discussão bem-intencionada-porém-inócua promovida no blog do Nassif (não obstante eu goste muito do sítio, no geral), vários de seus leitores disseram ontem que uma das grandes razões do desenvolvimento dos EUA era a coesão de seus cidadãos em torno do seu mito fundador: os founding fathers, a luta pela independência etc etc etc, e que no Brasil nosso passado era motivo apenas de chacota (notadamente o famigerado Carlota Joaquina com o d. João VI bobalhão), faltando-nos um igualmente uma “mitologia” do porte da dos brothers do norte.
Eles não estão inteiramente errados. Deveras, narrativas fundacionais são importantes fatores de coesão social em escala nacional, onde símbolos precisam ser os mais abrangentes e abstratos possíveis para interpelarem os diversos estratos da sociedade. Eles se esquecem que, ao cantarem loas aos gringos e criticando a suposta falha brasileira, estão fazendo a mesma coisa que a Carla Camurati: usando a história/memória do Brasil para lucro pessoal, no caso, suas teses do nosso fracasso enquanto nação.
Pois não se pode esquecer que temos vários mitos fundadores em operação atualmente, e que sempre nos calam fundo em determinadas situações (no exterior, p.ex.): ou não somos (ou propagamos ser), o país do futebol, do carnaval, da feijoada, da lei de Gérson e da mulata? Por mais que nossos amigos do sul (nerds! hehehe) gostem de dizer que não se identificam com isso, estas características de uma forma ou de outra nos atingem. Por isso que hoje em dia o maior de nossos mitos fundadores é o do Brasil cadinho, a terra das misturas, da democracia racial e do sincretismo religioso. Demétrio Magnoli e Ali Kamel não me deixam mentir a força e a difusão que esses mitos continuam a ter (pois, para quem não sabe, um dos primeiros a defender esta tese foi o naturalista prussiano Von Martius).
Enfim, post para ventilar minha raiva dos admiradores incontestes/babacas dos EUA. Falando agora sobre minhas futuras contribuições ao blog, podem esperar mais do mesmo: um pseudo-intelectualismo gonzo, frenético e no mais das vezes incoerente, misto de Raoul Duke com Zygmunt Bauman. Num próximo post definirei o que entendo por pseudo-intelectual.
Olá. Como primeiro post neste novo projeto coletivo que é o Entidade Marrom™ pretendo narrar minha busca por um smartphone para meu uso pessoal. Quando comprei meu primeiro notebook no ano passado, descobri as maravilhas do Wi-Fi, ou wireless se preferirem. A possibilidade de ter Internet em qualquer lugar é, pra dizer o mínimo, encantadora. Logo quis que todos as minhas novas aquisições fizessem uso dessa maravilha. Porém um laptop não é muito prático se você quer apenas checar os seus e-mails ou fazer uma pesquisa na Wikipédia para tirar uma dúvida (não é coleguinhas??).
Inicialmente pensei em um netbook como o Eeepc da Asus ou no Acer Aspire One, mas apesar de serem simpáticos e relativamente baratos, de certa forma duplicariam as funções do laptop maior, principalmente se o uso for principalmente em casa, como é o meu caso. Um smartphone com wi-fi serviria perfeitamente para minhas necessidades, usando minha rede caseira para baixar e-mails e outras coisas e com um plano de dados razoável para os usos na “rua”.
Nas minhas buscas pela internet encontrei diversos aparelhos com características muito interessantes, e defini aquelas mais importantes e imprescindíveis. Vamos a elas:
Wi-Fi: Óbvio. Fundamental. Não sou um heavy user mas não pretendo ficar bancando as altíssimas taxas de dados das operadoras daqui.
Teclado Qwerty “de verdade”: Ter um smartphone e ficar digitando e-mails em tecladinho de celular não dá (ouviu N95?)
Abrir documentos do Office e Pdf: Função básica e muito prática,
GPS: Não é imprescindível, mas muito desejável. Não precisa explicar o porquê.
3G: Conexões rápidas fazem a diferença.
Preço: O menor possível, que caiba no orçamento de um pequeno funcionário público.
Diante dessas condições, comentarei alguns aparelhos que me chamaram a atenção. Não pude mexer mais demoradamente com nenhum deles, portanto são impressões pessoais e não um comparativo.
Foi o primeiro que chamou a minha atenção. Design simpático, tamanho pequeno e um jeito despretensioso, fiquei tentado a comprá-lo imediatamente. Os planos das operadoras também não são ruins. Pode sair até de graça. Pesa contra não ter wi-fi (imperdoável) e não ser 3G, além do Palm OS estar muito desatualizado e em vias de extinção. Mesmo assim penso nele com carinho…
Tem estilo. Bonito, misturando sofisticação e uma certa jovialidade, é um aparelho de “pega” muito boa, muito agradável de manuseá-lo. Já é 3G, mas não possui wi-fi (mal, muito mal Samsung!). Roda Windows mobile 6.0, que já está mais desatualizado. Também tem preço razoável, mas é mais caro que o Centro.
Pelas especificações é um dos mais completos. Tem wi-fi, GPS com mapas integrados e integração com msn e os serviços da Microsoft. Roda Windows Mobile 6.1, o último até agora. Só não tem 3G, que não é fundamental no meu caso. Só tem um ponto negativo: é um Motorola. Isso significa barulhos irritantes a cada mensagem recebida, ligações perdidas e falta de bateria. Irritante. Não saberia dizer se por ser Windows ele tem essa péssima característica, mas é muito provável, celulares Motorola são muito carentes. Isso depõe muito contra.
É um aparelho muito interessante. Bonito, com um desenho bem resolvido, possui todas as características que procuro. O wi-fi é muito bom consegui usar até em um em exposição na Fnac aqui de Brasília. O preço é bem maior que os outros, mas bem abaixo do iPhone por exemplo. Tem um irmão “mais novo” chamado E63 que usa o mesmo shape, mas com menos recursos e com carcaça de plástico ao invés do metal do E71, ainda não lançado aqui no Brasil. O ponto negativo é ter o sistema operacional Symbian, aquele padrão dos nokias, que é eficiente nos celulares mais simples, mas é um pouco complicado nos telefones mais complexos como esse. Também não gosto do visual das janelas e dos programas. Quase entrou na categoria “talvez”.
E agora… O provável vencedor e candidato a levar os meus caraminguás!
É a aposta da Palm pra voltar com força ao mercado e disputar com o iPhone os corações e mentes dos usuários. Me causou uma ótima impressão. Tem touchscreen e um teclado físico parecido com o do Centro. O novo WebOS integra automaticamente todos os contatos de e-mail, celulares, redes sociais como o Facebook em uma única agenda. Tem uma interface muito bonita que impressionou os vários blogs que acompanharam o lançamento. Terá um carregador sem fio muito interessante. O design é muito bonito, e apesar de não gostar muito de teclados deslizantes, abriria até uma exceção para esse. O problema? Ainda não há previsão de lançamento nem nos EUA (quem dirá aqui), e a Palm parece que vai meter a faca nos consumidores. Quando chegar no Brasil o preço deverá ser muito proibitivo.
Por enquanto, prefiro esperar. 2009 vai ser um ano muito interessante nesse mercado, com a chegada de mais aparelhos rodando o Android, o SO do Google para smartphones, as próprias novidades da Palm e dos demais fabricantes, inclusive a própria Apple e o iPhone. Preços melhores seria ótimo também. Estou torcendo para isso, e vou contar as novidades que surgirem aqui no Entidade Marrom.
Blog caótico com pretensões sérias (e outras nem tanto), feito por pessoas que tentam (e ocasionalmente) conseguem influenciar minimamente, por meio de ardis e subterfúgios inócuos, seus superiores. O único problema é que continuamos na ponta errada da cadeira de comando. Logo, mais do que eminências pardas, somos entidades marrons (com duplo sentido, por favor).
Os assuntos aqui abordados serão os mais variados possíveis. Tudo aquilo que for interessante, absurdo, divertido, útil ou sem-noção cabe aqui. Livros, cinema, comida, gadgets e discussões sibilinas baseadas na wikipedia são nossas predileções.