sábado, 11 de junho de 2011

30 Day Song Challenge - Dia 25



Musica que eu cantaria se por um milagre pudesse consertá-la

No ritmo que estou levando esse desafio o que era para ser 30 dias vai acabar virando 90 ou mais. O que posso fazer? Vidinha atribulada essa minha. Na ultima vez que apareci por aqui, falei do meu cover favorito. Hoje, temos uma música difícil. Que música eu consertaria se pudesse? Se fosse um grande produtor tipo o Brian Eno ou o Brian Epstein que tivesse moral com as bandas e pudesse dizer na cara dura, "você está fazendo isso errado, conserte!" para uma banda embriagada pelo sucesso e cheia de marra. Saberia os caminhos certos que a banda teria que trilhar e conseguir fazer dinheiro sem parecer que está se vendendo (e na verdade está, eles sempre estão).

É claro que um produtor não consegue fazer nada se não tiver material. Se a banda for ruim, não há toque de Midas que conserte.

A banda que escolhi é uma que odeio. Sem mistério hoje. É o Metallica. Desde aquela palhaçada do Lars Ulrich com o Napster o que era indiferença se tornou uma raiva reprimida. Mas não vou argumentar que a banda é ruim, nada disso. Ela tem bons momentos e até musicas boas. E eu até gosto daquele disco orquestrado. Se estiver tocando na rádio, escuto, sem problema. É uma daquelas bandas que são insípidas para mim.

O maior problema dos caras é a prolixidade. Todas as músicas tem a maior parte feita de enrolação. Solos intermináveis e chatos que não acrescentam nada na músicas. Riffs que se repetem acima do tolerável, introduções longas para dedéu. Tudo é exagerado. Para mim soa como falta de pulso firme. A banda deve funcionar como um gremio estudantil, com todos com direito a voto. Como não se decide nada, cada músico ganha um trecho para se exibir nas músicas.

Tome One, minha música escolhida. Se fosse produtor desta merda eu acelerava tudo. O vocal teria que correr um pouco para acompanhar os instrumentos e o solo teria no máximo 45 segundos. No final, essa repartição pública de 7 minutos e meio se tornaria uma empresa enxuta e eficiente de 4 minutos. Com muito mais punch e poder do metal. É isso aí, chamo de neoliberalismo musical.


Um comentário:

  1. Opa, legal ver mais um post. Eu acho os caras ridículos, como se eles fossem a última tábua de salvação do metal (quando na verdade, eles fizeram tudo para torná-lo mais um subgênero do pop). Mas as músicas antigas dos caras são fodas - eu gosto muito de Master of Puppets, um CD alucinado de bom. Mas as músicas deles são geralmente longas - e como é meio praxe no gênero. Afinal, como pode se chamar metal se não rola uma virtuose e o espaço sem letra para os head-bangers surtarem?

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